13 agosto 2010

CEM SONETOS SOB SUSPEITA - RICARDO BORGES

Ricardo Borges lança seu primeiro livro "Cem Sonetos sob Suspeita", um coleção de seus sonetos, todos reunidos em 116 páginas.
O livro está disponivel para compra pela Editora Virtual Books, e pode ser adquirido pelo seguinte endereço: http://www.virtualbooks.com.br/editora/livros/view/153

DESCRIÇÃO:
Este é o primeiro livro. Dizendo isto, já há implícita uma confissão da intenção de outros. Acaba de ser lançado e, como diz o título, traz cem sonetos. Todos devem ser lidos com intenção desconfiada, afinal o que o poeta faz senão fingir (já diria Pessoa), fingir sobre as coisas que deveras sente, e parafraseando-o, sentir os fingimentos que rascunha.

São sonetos suspeitos, porque o autor desenha em seus poemas mentiras preparadas que confessam dores que nunca sentiu. Duvide até disso que ele aqui confessa. Suspeite mais ainda. Suspeite se são mesmo suspeitos, se é mesmo mentira, ou se mente quando diz que é mentira. Enfim, são marcas escritas de algo que é autoral, mas que é de todos, quando lido. Não são confissões de fé ou algo parecido. Mas tem muito mais de quem escreve do que teriam palavras dele, caso resolvesse explicar-se.

Por isso é suspeito dos sonetos; todos cem. sou um erro grave e torto de escrita sou palavras pobres soltas num poema sou só letra, nem consigo ser fonema sou rascunho que qualquer bom gosto evita sou papel que não se usa em carta boa porque as boas cartas pedem bom papel sou a rima que se usada desentoa d'outras rimas tão amáveis do cordel sou a tinta que com o tempo perde a cor e por isso nunca a usa os bons poetas porque reconhecem a tinta de valor sou a frase mal traçada, incorreta só escrita pelo mais triste amador pai de rimas doentias e incompletas.
SOBRE O AUTOR

Nascido em Goiânia - GO, no final dos anos 70, é bacharel em Psicologia. Se interessou por poemas a partir de escritores como Paulo Leminski, Alice Ruiz, Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos, entre outros.

Também a forma exata com que autores como Belchior e Chico Buarque tratam as palavras sempre lhe causou admiração, como o ritmo com que repentistas e cordelistas trançavam as letras em forma de poemas populares. Escreve, ou melhor, rascunha rimas, desde 2005, e lança agora seu primeiro livro "cem sonetos sob suspeita".

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A MAIORIA É CONTRA AOS ESTÁDIOS BANCADOS COM DINHEIRO PÚBLICO NA COPA

Segundo pesquisa nacional do Datafolha, que ouviu 10.856 pessoas em 382 municípios, 57% da população do país rejeita o uso de dinheiro dos impostos para esse fim.

Já os que defendem verbas públicas para as arenas do Mundial são 37%, enquanto 7% não souberam opinar.

A margem de erro do levantamento, realizado entre os dias 9 e 12 agosto, é de dois pontos percentuais.
Sem contar a cidade de São Paulo, que não tem um estádio aprovado pela Fifa, o custo atual para as obras nos outros 11 estádios do Mundial está em R$ 5,1 bilhões.

Isso significa 168% a mais do que a CBF, que antes dizia que a Copa-14 seria a da "iniciativa privada", dizia que o Brasil iria gastar com suas arenas para a competição em 2007, quando o país foi indicado pela Fifa para abrigar o evento pela segunda vez.

Com nove estádios públicos, e interesse quase nulo da iniciativa privada, o país terá que recorrer aos cofres estatais para bancar as arenas.

O BNDES já abriu uma linha de crédito de R$ 4,8 bilhões para os estádios do Mundial. O governo federal, que controla o banco de investimentos, declara que não vai consumir dinheiro público, já que os empréstimos terão condições parecidas com as de outros ramos.

Mas quem vai tomar os empréstimos são os governos estaduais, o que configura o uso de verba pública. O dinheiro que o país gastará com estádios para a Copa bancaria quase metade da verba que o governo federal gasta por ano com o Bolsa Família (cerca de R$ 13 bilhões), o mais popular projeto social da gestão do presidente Lula.

Seria suficiente ainda para construir uma via moderna de metrô, como a linha amarela paulistana, que, quando pronta, terá quase 13 quilômetros de extensão.

A rejeição ao uso do dinheiro dos impostos para os estádios de 2014, no entanto, diminui nos Estados mais pobres e entre os que ganham menos, segundo a pesquisa feita pelo Datafolha.

Na divisão por renda familiar mensal, o maior apoio ao emprego do dinheiro dos impostos para os estádios da Copa é detectado no grupo que ganha até dois salários mínimos, com 39%. Apoio muito maior os estádios feitos com verbas públicas têm no Nordeste.

Na Bahia, por exemplo, 50% dos entrevistados defendem investimentos estatais nas arenas, e 42% rejeitam. Em Pernambuco, a disputa fica dentro da margem de erro: 45% aprovam verbas públicas e 48% não querem que isso aconteça.

Fonte: Folha