13 janeiro 2014

Trio é preso suspeito de arrombar caixa eletrônico em banco de Goiânia

Três homens foram presos na madrugada deste domingo (12) ao tentar arrombar dois caixas eletrônicos de uma agência bancária da Avenida 85, no Setor Oeste, emGoiânia. Segundo a Polícia Militar, eles não concluíram o roubo porque o alarme disparou. Uma quarta pessoa, que estaria dando cobertura ao trio do lado de fora do banco, fugiu.

O tenente da PM Valterci José Alves informou que eles seriam de Santa Catarina. “Pelo que nos informaram eles já teriam agido em outros estados. Em Goiânia, esta era a primeira agência que eles roubariam”, afirma.

De acordo com a polícia, os criminosos colocaram uma lona preta no vidro do banco para dificultar a visão no interior do local. Com o grupo foi apreendido um maçarico, que eles usaram para arrombar os equipamentos. Os suspeitos estão detidos no 20º Distrito Policial.

Gasolina mais limpa começa a chegar a postos de Goiânia

Começa a chegar aos postos deGoiâniaa gasolina S-50, com teor ultrabaixo de enxofre. O combustível mais limpo promete não prejudicar tanto a qualidade do ar, já que deve reduzir a emissão de enxofre na atmosfera em 94%. Apesar dos benefícios ao meio ambiente e à saúde, os consumidores se preocupam com o peso que a mudança pode causar no bolso.

Para o advogado Carlos Menezes, especialista em direito relacionado aos combustíveis, apesar da indicação da Petrobras de que não haverá reajuste, o consumidor deve se preparar para um impacto no orçamento.

“O preço ainda tem uma situação de especulação, mas possivelmente deve implicar na modificação do preço em decorrência de um produto que vem modificado tecnologicamente, trazendo uma melhoria tanto para o veículo no seu funcionamento, para o meio ambiente e a qualidade de vida no ser humano. Notadamente isso vai implicar, a gente imagina, em uma modificação de preço”, acredita o advogado.

Segundo a Petrobras, o novo combustível também diminui os custos de manutenção dos carros, pois tem baixa formação de depósitos em válvulas, bicos injetores e na câmara de combustão, além de redução no desgaste do motor.

A decisão entrou em vigor em 1º de janeiro e os postos tem um prazo de 90 dias para substituir todo o combustível das bombas pela gasolina mais limpa. Porém, Carlos Menezes prevê que a substituição aconteça ainda no mês de janeiro já que os estoques não ficam por muito tempo nas bombas dos postos. “A gente estima que entre o dia 15, dia 20, no máximo, a grande maioria dos postos já tenha o produto para oferecer”, afirma.

Carro cai em rio e motorista fica gravemente ferido na BR-153, em GO

Um jovem de 23 anos ficou gravemente ferido em um acidente na BR-153, próximo aRianápolis, na região Central de Goiás, na tarde de sábado (11). Apesar de o carro ter ficado destruído, o passageiro saiu ileso do acidente.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do Honda Civic perdeu o controle da direção do veículo. Em seguida, o carro bateu na cabeceira da ponte e caiu no Ribeirão Formiguinha.

O veículo, com placas dePalmas(TO), caiu sobre um local de pedra e parou de rodas para cima. Chovia no momento do acidente.

O passageiro conseguiu sair sozinho do carro e, com a ajuda de pessoas que passavam no local, retirou o condutor do veículo antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O motorista foi socorrido e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento deCeres. Segundo boletim médico divulgado neste domingo (12), a vítima está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado gravíssimo.

Jovem morre ao tentar salvar amigo que se afogou em represa de Goiás


Os jovens Werick Antônio de Sousa, 19 anos, e Marcos Vinícius dos Santos Bernardes, 20, morreram em uma represa de Silvânia, na região central de Goiás, no domingo (12). Segundo o Corpo de Bombeiros, o garoto mais velho se afogou enquanto brincava. O outro rapaz foi tentar ajudar o amigo, mas não resistiu à força da água.

Os afogamentos aconteceram por volta das 18 horas de domingo. As buscas pelas vítimas começaram no mesmo dia e o corpo do jovem de 19 anos foi encontrado na madrugada desta segunda-feira (13). O outro rapaz também foi localizado, por volta das 8h30.

Os bombeiros informaram que as vítimas estavam em um grupo de dez pessoas. Eles foram passar o dia no local.

Irmão de Marcos Vinícius, Versisney Bernardes contou que o jovem sabia nadar, mas era a primeira vez que ia a esta represa. "Ele sabia nadar, mas pelo jeito ele cansou. A represa é muito funda", disse.

Três bombeiros participaram das buscas, sendo dois mergulhadores. Os militares informaram que a profundidade da represa é de 10 metros. A água turva e os galhos dificultaram a localização dos corpos.

04 janeiro 2014

Mantega antecipa anúncio de que cumpriu meta de superávit primário

As contas do governo central, formado pela União, Previdência Social e pelo Banco Central, registraram uma economia para pagar juros da dívida pública, conhecida como “superávit primário”, de cerca de R$ 75 bilhões em todo ano de 2013, informou nesta sexta-feira (3) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Deste modo, foi atingida a meta fiscal, estabelecida em julho de 2013 para todo o ano passado, de pelo menos R$ 73 bilhões.
A meta cheia, para todo o setor público, que inclui, além do governo, os estados, municípios e empresas estatais, era de R$ 111 bilhões – o equivalente a 2,3% do PIB. O resultado será divulgado somente no fim de janeiro pelo Banco Central. Nos últimos meses, porém, Mantega disse que o cumprimento desse objetivo dependeria do esforço dos estados e municípios.
Dados antecipados
Os números do governo central foram antecipados para, segundo o ministro, "acalmar os nervosinhos" que não estavam acreditando que a meta de R$ 73 bilhões seria atingida.
"Antecipamos para baixar a ansiedade. Como havia alguns analistas que diziam que não íamos cumprir o fiscal, ficar com essa expectativa até o fim de janeiro não é bom. Estamos antecipando para acalmar os nervosinhos", declarou o minstro da Fazenda.
Como a meta foi atingida
O cumprimento da meta do governo foi atingido por conta de receitas extraordinárias, como aquelas oriundas das novas modalidades do Refis (parcelamentos especiais de tributos para as empresas, abertos no fim do ano passado, que renderam pelo menos R$ 20 bilhões aos cofres públicos em 2013), além de receitas não recorrentes, como o pagamento do bônus do campo de Libra  – no valor de R$ 15 bilhões.
"Todo ano costuma ter receita extraordinária. No caso do Refis, é um tributo que não foi pago e deveria ter sido pago. Algo devido ao governo. Mas a receita está crescendo independemente das receitas extraordinárias. E no ano passado também tivemos despesas extraordinárias, como para CDE [Conta de Desenvolvimento Energético] por causa de menos chuvas. Gastamos mais de R$ 9 bilhões em 2013", declarou Mantega.
Meta mudou ao longo do ano
A meta de superávit primário do governo central para 2013 foi fixada primeiro em R$ 108,1 bilhões, mas, no primeiro semestre do ano passado, Mantega informou que o setor público poderia abater cerca de R$ 45 bilhões da meta por conta de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de desonerações de tributos – possibilidades já autorizadas pelo Congresso Nacional.
Com isso, a meta recuou de R$ 108 bilhões para R$ 63 bilhões. Entretanto, em julho de 2013, a equipe econômica decidiu promover um corte adicional de R$ 10 bilhões no orçamento e elevar a meta de superávit primário das contas do governo para R$ 73 bilhões – mantida para todo ano.
A meta para todo o setor público, incluindo os estados, municípios e empresas estatais, também mudou ao longo do ano. Inicialmente, era de R$ 155,9 bilhões. Com abatimentos previstos pelo ministro no primeiro semestre, passou para R$ 111 bilhões.
Nos últimos meses, Mantega passou a se comprometer somente com o esforço fiscal de R$ 73 bilhões para o governo – deixando de lado o objetivo para todo o setor público.
Reduções de tributos
Com a forte entrada de receitas atípicas em 2013, o governo federal não teve de abdicar do processo de reduções de tributos – realizadas nos últimos anos e mantidas no último ano – com impacto de mais de R$ 60 bilhões nas contas (recursos que deixaram de ingressar nos cofres públicos).
"Os brasileiros estão pagando menos impostos na cesta básica, os empresários estão pagando menos tributos na folha de pagamentos, e as pequenas empresas com o Simples. Mesmo assim, arrecadação está melhorando em função da melhoria da atividade econômica. Isso é uma combinação feliz, positiva para a economia", acrescentou o ministro da Fazenda.
Gastos públicos
O ministro Mantega não divulgou detalhes sobre os gastos públicos em todo ano passado. Entretanto, até novembro, segundo números do Tesouro Nacional, as despesas tiveram aceleração.
Nos onze primeiros do ano passado, ainda de acordo com dados oficiais, as despesas totais avançaram 14,1%. Se esse percentual não mudar muito em 2013 fechado (considerando também dezembro), será a maior expansão desde 2010 – quando as receitas totais  cresceram 22,39%.
Os números mostram também que os gastos que mais cresceram, de janeiro a novembro, foram aqueles com custeio (gastos correntes dos ministérios), que subiram 22,5% (se confirmado, o maior valor desde 2007 - quando tem início a série histórica do Tesouro Nacional).
Ao mesmo tempo, as despesas com investimentos subiram bem menos de janeiro a novembro de 2013: 6,4%. Se confirmado para todo o ano passado (considerando também dezembro), será a menor alta da série histórica, que começou em 2007.
Bônus de libra e demais concessões
Impulsionadas pelo pagamento do bônus do campo de Libra, no valor de R$ 15 bilhões, as receitas de concessões bateram recorde em 2013 – ultrapassando a marca dos R$ 22 bilhões. O valor exato ainda não foi informado.
Até o momento, a maior arrecadação anual com concessões havia sido registrada em 1998, ainda na gestão Fernando Henrique Cardoso, quando ingressaram R$ 9,35 bilhões nos cofres públicos. No ano seguinte, em 1999, outros R$ 9,15 bilhões ingressaram no caixa do Tesouro Nacional.
Nos demais anos, porém, as receitas de concessões sequer chegaram perto da marca dos R$ 10 bilhões. Em 2000 e 2011, somaram, respectivamente, R$ 5,22 bilhões e R$ 4,38 bilhões. Em 2008, atingiram R$ 6,08 bilhões. Em 2009, 2010, 2011 e 2012, respectivamente, totalizaram R$ 3,09 bilhões, R$ 1,15 bilhão, R$ 3,93 bilhões e R$ 2,23 bilhões.
Ao todo, entre 1997 e 2012, a receita do governo federal com as concessões somou R$ 53,48 bilhões – uma média de R$ 3,34 bilhões por ano.
Novas modalidades do Refis
As novas modalidades do Refis, por sua vez, asseguraram pelo menos mais R$ 20,3 bilhões aos cofres públicos em 2013. Os números fechados ainda não foram divulgados pelo governo federal.
As novas modalidades de parcelamentos especiais para contribuintes em dívida com o governo foram aprovadas pelo Congresso Nacional e sancionadas pela presidente Dilma Rousseff, com o apoio da Secretaria do Tesouro Nacional, mas à revelia da área técnica da Receita Federal.
Segundo avaliou em outubro o subsecretário de Arrecadação da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso, os estudos técnicos realizados pelo Fisco demonstram que os parcelamentos especiais não são eficazes para o parcelamento do passivo tributário.
“Não são medidas eficientes. Muito pelo contrário, as empresas aderem, ficam um período, e acabam sendo excluídas pela inadimplência. Acabam tendo diferenciais em relação aos contribuintes que pagam em dia e, com isso, acabam tendo vantagens. Entretanto, a decisão não é da Receita Federal. A decisão compete ao Executivo e ao Parlamento", declarou ele na ocasião.